HISTÓRIA - 6º ANO
Senhores e servos no mundo antigo e no medieval Escravidão e trabalho livre em diferentes temporalidades e espaços (Roma Antiga, Europa medieval e África).
Lógicas comerciais na Antiguidade romana e no mundo medieval.
O papel da religião cristã, dos mosteiros e da cultura na Idade Média
O papel da mulher na Grécia e em Roma, e no período medieval.
ASSUNTOS DO 6º ANO
1. Senhores e servos no mundo antigo e no medieval
Durante o mundo antigo, muitas sociedades foram marcadas pela desigualdade entre os grupos sociais. No Império Romano, por exemplo, a base da economia era sustentada pelo trabalho dos escravos, que eram considerados propriedade dos senhores e não tinham direitos. Essa estrutura de dominação foi uma característica comum em várias civilizações antigas, nas quais poucos viviam com riqueza e poder, enquanto a maioria trabalhava para sobreviver.
Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, a Europa passou por profundas transformações. As cidades enfraqueceram, e muitas pessoas passaram a viver no campo, onde surgiram os feudos, grandes propriedades rurais controladas por senhores feudais. Os camponeses, chamados de servos, trabalhavam nas terras dos senhores em troca de proteção e de uma pequena parte da colheita.
Os servos não eram escravos, mas também não eram totalmente livres. Eles tinham obrigações, como pagar impostos e trabalhar gratuitamente alguns dias nas terras do senhor. Em troca, recebiam moradia e segurança, algo muito importante em um período marcado por invasões e guerras.
A relação entre senhores e servos era baseada em laços de dependência e lealdade. O poder político estava concentrado nas mãos dos nobres e dos grandes proprietários de terra, que controlavam a economia e as decisões locais. A Igreja também tinha grande influência, orientando a vida espiritual e o comportamento da população.
Essa forma de organização social permaneceu por muitos séculos e foi fundamental para compreender como se estruturaram as sociedades europeias antes do surgimento das cidades modernas e do trabalho assalariado que conhecemos hoje.
Perguntas
Quem eram os senhores e os servos na Idade Média?
Qual era a principal diferença entre o servo e o escravo?
O que era um feudo?
Por que os servos dependiam dos senhores feudais?
Que tipo de trabalho o servo realizava no feudo?
Que benefício o servo recebia por trabalhar nas terras do senhor?
Como a Igreja influenciava a sociedade feudal?
O que aconteceu com as cidades após o fim do Império Romano?
Que tipo de relação existia entre senhores e servos?
Como o sistema feudal moldou a sociedade europeia?
2. Escravidão e trabalho livre em diferentes temporalidades e espaços (Roma Antiga, Europa medieval e África)
Na Roma Antiga, a escravidão era parte fundamental da economia e da vida cotidiana. Os escravos trabalhavam nas casas, nas minas, nas fazendas e nas construções públicas. Muitos eram prisioneiros de guerra, vendidos como mercadorias. Embora alguns pudessem conquistar a liberdade, a maioria vivia em condições difíceis e sem direitos.
Durante a Idade Média, a escravidão diminuiu na Europa, mas não desapareceu totalmente. O sistema feudal substituiu o trabalho escravo pelo trabalho servil. Os servos eram camponeses presos à terra, que deviam parte de sua produção e trabalho ao senhor feudal. Eles não podiam ser vendidos, mas também não podiam sair do feudo sem permissão.
Na África, a escravidão também existiu muito antes da chegada dos europeus. Povos africanos praticavam formas de escravidão ligadas a guerras e dívidas, mas essas relações eram diferentes das que os europeus impuseram mais tarde. A partir do século XV, com o tráfico atlântico, milhões de africanos foram capturados e levados para as Américas.
O trabalho livre, por outro lado, surgiu com mais força a partir do final da Idade Média e com o crescimento das cidades. Artesãos, comerciantes e trabalhadores passaram a receber pagamento pelo que faziam, marcando uma mudança importante nas relações de trabalho.
Essas diferentes formas de trabalho — escravo, servil e livre — mostram como as sociedades se transformaram ao longo do tempo, influenciadas por fatores econômicos, políticos e culturais.
Perguntas
Como funcionava a escravidão na Roma Antiga?
Quem eram os servos na Idade Média?
Qual era a diferença entre o servo e o escravo?
Como o trabalho era organizado na África antes da chegada dos europeus?
O que foi o tráfico atlântico de escravos?
Quando o trabalho livre começou a ganhar importância?
Quais atividades eram realizadas pelos trabalhadores livres nas cidades medievais?
Por que a escravidão era importante para a economia romana?
O que mudou nas formas de trabalho entre a Antiguidade e a Idade Média?
Que fatores fizeram o trabalho livre crescer ao longo do tempo?
3. Lógicas comerciais na Antiguidade romana e no mundo medieval
O comércio foi essencial para o desenvolvimento das civilizações antigas. Em Roma, as trocas comerciais ligavam várias regiões do Mediterrâneo, movimentando produtos como trigo, azeite, vinho e metais. As estradas romanas facilitaram o transporte de mercadorias e o contato entre diferentes povos.
Com a queda do Império Romano, o comércio europeu sofreu forte redução. As invasões e a insegurança nas estradas levaram as pessoas a viver no campo, produzindo o que consumiam. Assim, o comércio enfraqueceu, e a economia passou a ser baseada no feudalismo.
A partir do século XI, a Europa começou a mudar. As feiras e as rotas comerciais voltaram a crescer. Cidades começaram a se desenvolver próximas a portos e cruzamentos de estradas. Surgiram os burgos, locais onde viviam os comerciantes e artesãos, dando origem à burguesia.
As trocas comerciais passaram a conectar o Oriente e o Ocidente. Produtos como especiarias, tecidos e pedras preciosas vinham do Oriente e eram muito valorizados na Europa. Essa nova dinâmica fez surgir moedas, bancos e companhias comerciais.
O comércio medieval abriu caminho para grandes transformações econômicas e sociais, preparando o terreno para o nascimento do capitalismo e para as grandes navegações dos séculos seguintes.
Perguntas
Que produtos eram comercializados na Roma Antiga?
Qual era a importância das estradas romanas para o comércio?
O que aconteceu com o comércio após a queda do Império Romano?
O que eram os burgos medievais?
Quando o comércio europeu começou a se recuperar?
Que tipos de produtos vinham do Oriente?
O que era a burguesia?
Como o comércio influenciou o surgimento das cidades medievais?
Por que as moedas voltaram a ser usadas no comércio medieval?
Que transformações o comércio medieval trouxe para a sociedade?
4. O papel da religião cristã, dos mosteiros e da cultura na Idade Média
Durante a Idade Média, a religião cristã teve papel central na vida das pessoas. A Igreja Católica era uma instituição poderosa, influenciando decisões políticas, costumes e valores. A fé guiava o comportamento da sociedade e explicava o mundo através da religião.
Os mosteiros eram locais onde viviam os monges, dedicados à oração, ao estudo e ao trabalho. Eles preservaram livros e manuscritos antigos, copiando obras importantes da Antiguidade. Graças a eles, muito do conhecimento clássico chegou até nós.
Além de centros religiosos, os mosteiros eram também centros culturais e econômicos. Neles, cultivavam-se alimentos, produziam-se remédios e ensinava-se leitura e escrita. O trabalho e a disciplina eram vistos como formas de servir a Deus.
A arte e a arquitetura também refletiam a religiosidade da época. As catedrais góticas, com seus vitrais coloridos e grandes torres, expressavam a fé e a importância da Igreja na vida medieval. A cultura estava profundamente ligada à religião.
Assim, o cristianismo e os mosteiros ajudaram a moldar a cultura medieval, preservando o saber, orientando o comportamento das pessoas e unindo os povos europeus sob uma mesma fé.
Perguntas
Qual era o papel da Igreja na Idade Média?
Quem vivia nos mosteiros?
Que tipo de atividades eram realizadas nos mosteiros?
Por que os monges eram importantes para a preservação do conhecimento?
Como a arte medieval expressava a fé cristã?
O que simbolizavam as catedrais góticas?
Qual era a relação entre religião e cultura na Idade Média?
Como a Igreja influenciava a política?
O que significava trabalhar como forma de servir a Deus?
Por que a religião era o centro da vida das pessoas na Idade Média?
5. O papel da mulher na Grécia, em Roma e no período medieval
Na Grécia Antiga, o papel da mulher variava de cidade para cidade. Em Atenas, as mulheres viviam sob a autoridade dos homens e raramente participavam da vida pública. Já em Esparta, elas tinham mais liberdade e cuidavam da educação dos filhos e da administração doméstica.
Em Roma, as mulheres também eram submetidas à autoridade do pai ou do marido, mas algumas conseguiram destaque. As matronas, mulheres de famílias nobres, podiam participar de cerimônias religiosas e administrar os bens da casa. Mesmo assim, a maioria das mulheres romanas tinha poucos direitos.
Durante a Idade Média, o papel feminino continuou ligado ao lar e à família. As camponesas trabalhavam nas plantações e cuidavam dos filhos, enquanto as mulheres nobres administravam os castelos quando os maridos estavam ausentes. Algumas mulheres também atuaram como artesãs e comerciantes nas cidades.
A Igreja valorizava a figura da mulher como símbolo de pureza e devoção, inspirada na imagem da Virgem Maria. Por outro lado, muitas mulheres foram excluídas dos estudos e das decisões políticas. Apesar disso, algumas se destacaram como escritoras, rainhas e religiosas importantes.
O papel da mulher, embora limitado por muito tempo, foi essencial na construção das sociedades antigas e medievais. Elas contribuíram com o trabalho, a educação e a cultura, mesmo em contextos de pouca liberdade e reconhecimento.
Perguntas
Como era o papel da mulher em Atenas?
Qual era a diferença entre as mulheres de Atenas e de Esparta?
Como viviam as mulheres na Roma Antiga?
Quem eram as matronas romanas?
Qual era o papel da mulher camponesa na Idade Média?
O que faziam as mulheres nobres nos castelos medievais?
Como a Igreja influenciou a visão sobre a mulher na Idade Média?
Que figuras femininas se destacaram na história medieval?
Por que as mulheres tinham poucos direitos na Antiguidade?
Qual foi a importância das mulheres para a sociedade antiga e medieval?
HISTÓRIA - 7º ANO
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto Oriental.
As lógicas internas das sociedades africanas.
As formas de organização das sociedades ameríndias A escravidão moderna e o tráfico de escravizados.
A emergência do capitalismo
ASSUNTOS DO 7º ANO
1. As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto oriental
A partir do século XV, as potências europeias, como Portugal e Espanha, iniciaram grandes expedições marítimas em busca de novas rotas comerciais. O objetivo era encontrar caminhos alternativos para o Oriente, de onde vinham produtos muito valorizados, como especiarias, seda e porcelana. O comércio com o Oriente estava dominado pelos árabes e pelas cidades italianas, o que motivou os europeus a buscarem novos trajetos pelo mar.
Portugal foi pioneiro nas grandes navegações. Com o apoio do Estado e o uso de novas tecnologias, como a bússola, o astrolábio e as caravelas, os navegadores portugueses avançaram pela costa africana, alcançando a Índia em 1498. Pouco depois, a Espanha financiou a viagem de Cristóvão Colombo, que chegou à América em 1492, acreditando ter encontrado um novo caminho para a Ásia.
Essas viagens deram início à expansão marítima e comercial europeia. Os países europeus passaram a conquistar territórios na África, na América e na Ásia, estabelecendo colônias para explorar recursos naturais e dominar as rotas comerciais. O domínio dos mares transformou a Europa em centro do comércio mundial.
Enquanto isso, o Oriente mantinha sistemas comerciais próprios, baseados em rotas terrestres antigas, como a Rota da Seda, e em redes mercantis controladas por árabes, indianos e chineses. Esses povos continuaram a desempenhar um papel importante nas trocas, mesmo com o avanço europeu.
O encontro entre o mundo europeu e o oriental resultou em uma intensa troca de produtos, conhecimentos e culturas, mas também em conflitos, exploração e imposição do poder europeu sobre outras regiões do planeta.
Perguntas
Por que os europeus buscavam novas rotas comerciais no século XV?
Quais produtos vinham do Oriente e eram valorizados na Europa?
Qual foi o papel de Portugal nas grandes navegações?
Que tecnologias ajudaram os navegadores nas viagens marítimas?
O que motivou a Espanha a financiar a viagem de Colombo?
Como as grandes navegações contribuíram para o domínio europeu sobre os mares?
O que era a Rota da Seda?
Como os povos orientais reagiram à expansão europeia?
Quais foram as principais consequências da expansão marítima europeia?
Que tipos de trocas culturais ocorreram entre Europa e Oriente?
2. As lógicas internas das sociedades africanas
Antes da chegada dos europeus, a África já possuía sociedades organizadas e diversas. Havia reinos poderosos, como Mali, Gana e Songhai, localizados na região do Saara. Esses reinos se destacavam pelo comércio de ouro, sal e marfim, e mantinham redes comerciais com o norte da África e o Oriente Médio. As rotas caravaneiras garantiam prosperidade e contato cultural entre os povos africanos.
A religião, as tradições e a vida comunitária eram elementos centrais nas sociedades africanas. Muitas comunidades valorizavam a coletividade, a sabedoria dos anciãos e a ligação espiritual com os antepassados. A arte, a música e a oralidade eram meios de transmitir histórias, crenças e valores.
Havia grande diversidade política na África. Alguns reinos tinham reis fortes e centralizados, enquanto outras regiões eram formadas por aldeias governadas por conselhos de anciãos. Essa variedade mostrava que o continente africano possuía múltiplas formas de organização e desenvolvimento.
O comércio desempenhava papel fundamental. O ouro africano, por exemplo, era um dos mais valorizados do mundo e atraiu o interesse europeu. A riqueza e a cultura africanas, no entanto, foram profundamente afetadas pela chegada dos europeus e pelo início do tráfico de escravizados.
As lógicas internas das sociedades africanas demonstram que o continente tinha estruturas complexas e dinâmicas, muito antes de ser explorado pelas potências europeias. A África era, portanto, um espaço de civilizações ativas e criativas, com saberes e sistemas próprios.
Perguntas
Quais eram os principais reinos africanos antes da chegada dos europeus?
Quais produtos eram comercializados nas rotas africanas?
Qual era a importância da religião e dos antepassados na cultura africana?
Como as sociedades africanas transmitiam seus conhecimentos e histórias?
Que tipos de governo existiam na África pré-colonial?
Qual era o papel do ouro no comércio africano?
Como o contato com os europeus afetou as sociedades africanas?
O que significava a coletividade nas culturas africanas?
Por que a África era um continente diverso cultural e politicamente?
O que as “lógicas internas” mostram sobre o desenvolvimento africano?
3. As formas de organização das sociedades ameríndias e a escravidão moderna e o tráfico de escravizados
Antes da chegada dos europeus, o continente americano era habitado por diferentes povos indígenas, com culturas e modos de vida próprios. Entre as civilizações mais conhecidas estavam os maias, astecas e incas, que construíram grandes cidades, templos e sistemas agrícolas avançados. Já em outras regiões, viviam povos nômades, caçadores e coletores, que se adaptavam ao ambiente em que estavam.
Essas sociedades possuíam formas próprias de organização política e social. Algumas eram centralizadas, com imperadores e sacerdotes poderosos, enquanto outras viviam em aldeias guiadas por chefes e conselhos. A religiosidade estava presente em todas, com rituais que expressavam a relação entre os homens, a natureza e os deuses.
Com a chegada dos europeus no século XV, essas populações foram duramente impactadas. A conquista e a colonização trouxeram doenças, guerras e a escravização de muitos povos indígenas. Como consequência, milhões de pessoas morreram e diversas culturas foram destruídas.
A escravidão moderna se consolidou com o tráfico de africanos para as Américas. Milhões de homens e mulheres foram capturados e vendidos como mercadorias, para trabalhar nas plantações, minas e casas coloniais. Esse sistema sustentou a economia das colônias europeias por séculos.
A escravidão moderna foi uma das páginas mais tristes da história da humanidade, marcada pela violência e pela negação da liberdade. No entanto, tanto os povos indígenas quanto os africanos resistiram de várias formas, mantendo vivas suas tradições e identidades.
Perguntas
Quais eram as principais civilizações ameríndias?
Que tipos de atividades econômicas os povos indígenas realizavam?
Como era a organização política dos incas, astecas e maias?
Como a religião influenciava a vida das sociedades ameríndias?
O que aconteceu com os povos indígenas após a chegada dos europeus?
O que foi a escravidão moderna?
Por que os africanos foram trazidos para as Américas como escravizados?
Como o tráfico de escravizados funcionava?
Quais foram as consequências humanas e culturais da escravidão?
De que maneira indígenas e africanos resistiram à escravidão?
4. A emergência do capitalismo
O capitalismo surgiu de forma gradual, a partir das transformações econômicas e sociais que ocorreram entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. O renascimento do comércio, o crescimento das cidades e o uso da moeda fortaleceram a burguesia, classe formada por comerciantes e artesãos que buscavam o lucro.
Durante os séculos XVI e XVII, o capitalismo comercial ganhou força. As grandes navegações e a colonização ampliaram os mercados e geraram riqueza para a Europa. O acúmulo de metais preciosos e o comércio entre continentes marcaram o início de uma economia mundial.
Com o passar do tempo, o trabalho assalariado começou a substituir as formas de servidão e escravidão. As pessoas passaram a vender sua força de trabalho em troca de salário, o que deu origem ao capitalismo industrial, especialmente a partir do século XVIII, com a Revolução Industrial.
O capitalismo se baseia em princípios como propriedade privada, livre concorrência e busca pelo lucro. Embora tenha promovido avanços tecnológicos e econômicos, também gerou desigualdades sociais e exploração dos trabalhadores.
A emergência do capitalismo transformou o mundo, mudando a forma como as pessoas produzem, consomem e se relacionam economicamente. Ele continua sendo o sistema predominante até os dias atuais, influenciando a vida em todos os continentes.
Perguntas
Quando e como o capitalismo começou a surgir?
Quem era a burguesia?
Qual foi o papel das grandes navegações no fortalecimento do capitalismo?
O que significa capitalismo comercial?
O que é trabalho assalariado?
Como a Revolução Industrial transformou o capitalismo?
Quais são os princípios básicos do capitalismo?
Que consequências sociais o capitalismo trouxe?
O que significa livre concorrência?
Por que o capitalismo é considerado o sistema econômico predominante no mundo atual?
HISTÓRIA - 8º ANO
Nacionalismo, revoluções e as novas nações europeias.
Uma nova ordem econômica: as demandas do capitalismo industrial e o lugar das economias africanas e asiáticas nas dinâmicas globais.
Os Estados Unidos da América e a América Latina no século XIX.
O imperialismo europeu e a artilha da África e da Ásia.
Pensamento e cultura no século XIX: darwinismo e racismo.
O discurso civilizatório nas Américas, o silenciamento dos saberes indígenas e as formas de integração e destruição de comunidades e povos indígenas.
A resistência dos povos e comunidades indígenas diante da ofensiva civilizatória
AJUSTE
PERÍODO REGENCIAL E SEGUNDO REINADO.
ASSUNTOS DO 8º ANO
1. Nacionalismo, revoluções e as novas nações europeias
O século XIX foi marcado por fortes movimentos de nacionalismo e revoluções na Europa. O nacionalismo surgiu como uma ideologia que defendia a união de pessoas com a mesma língua, cultura e história, fortalecendo a ideia de nação. Esse sentimento foi impulsionado pelas transformações sociais e políticas iniciadas pela Revolução Francesa.
A Revolução Francesa, em 1789, foi um marco histórico que inspirou mudanças em todo o continente europeu. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade questionaram o poder absoluto dos reis e incentivaram a população a lutar por direitos civis e políticos. Revoluções semelhantes ocorreram em outros países, como Bélgica, Itália e Alemanha.
Esses movimentos levaram à formação de novas nações. Na Itália e na Alemanha, a unificação foi um processo que reuniu diferentes territórios em estados-nação centralizados. A França, após diversas fases revolucionárias e guerras, consolidou-se como um exemplo de Estado moderno baseado em leis e cidadania.
O nacionalismo também teve efeitos negativos, como a exclusão de minorias étnicas e culturais, a imposição de línguas e costumes e a intensificação de conflitos internos. Ainda assim, ele foi decisivo para a construção das modernas nações europeias.
A combinação de revoluções, ideias políticas e sentimento nacional moldou o mapa da Europa e influenciou movimentos sociais, culturais e políticos em todo o mundo, preparando o terreno para o século XX.
Perguntas
O que é nacionalismo?
Quais ideais inspiraram a Revolução Francesa?
Como o nacionalismo contribuiu para a unificação da Itália e da Alemanha?
Que transformações políticas ocorreram na França após a Revolução?
Quais foram os efeitos negativos do nacionalismo?
Por que a Revolução Francesa influenciou outros países europeus?
O que significa “Estado moderno” no contexto europeu do século XIX?
Como os conflitos internos estavam relacionados ao nacionalismo?
Qual foi a importância do sentimento de união cultural e linguística?
Como o nacionalismo moldou o mapa da Europa?
2. Uma nova ordem econômica: as demandas do capitalismo industrial e o lugar das economias africanas e asiáticas nas dinâmicas globais
Com a Revolução Industrial, o capitalismo ganhou força e novas demandas surgiram na Europa. As indústrias precisavam de matérias-primas, mão de obra barata e novos mercados consumidores. Esse contexto ampliou as relações econômicas globais e intensificou o comércio internacional.
As economias africanas e asiáticas passaram a ser integradas à nova ordem econômica europeia de forma desigual. Enquanto a Europa industrializava-se, muitas regiões fora da Europa foram exploradas como fornecedoras de produtos primários, como algodão, chá, café e minerais. Essa relação criou dependência econômica e desigualdade.
As potências europeias investiram em infraestrutura em territórios colonizados, como ferrovias e portos, para facilitar a exportação de produtos. No entanto, os lucros dessas atividades eram transferidos para a Europa, enquanto as populações locais recebiam poucos benefícios e sofriam com exploração e violência.
A integração das economias africanas e asiáticas à economia mundial também provocou mudanças sociais profundas. Comunidades tradicionais foram deslocadas, modos de produção locais foram alterados e culturas foram impactadas, refletindo o desequilíbrio criado pelo capitalismo industrial.
Esse período mostra como o capitalismo industrial não foi apenas um processo econômico, mas também um fenômeno político, social e cultural, que transformou o mundo de maneira desigual, preparando o cenário para o imperialismo europeu.
Perguntas
O que provocou a expansão do capitalismo industrial no século XIX?
Que produtos eram necessários para as indústrias europeias?
Como as economias africanas e asiáticas foram inseridas na economia mundial?
Qual era o papel das ferrovias e portos nos territórios colonizados?
Como a exploração econômica afetou as populações locais?
Quais foram os efeitos sociais da integração econômica desigual?
O que significa dependência econômica?
Como o capitalismo industrial influenciou a política e a sociedade global?
Por que o comércio internacional foi intensificado nesse período?
Que desigualdades o capitalismo industrial gerou entre Europa e outras regiões?
3. Os Estados Unidos da América e a América Latina no século XIX
No século XIX, os Estados Unidos se consolidaram como nação independente e passaram a expandir seu território. A Doutrina Monroe, proclamada em 1823, refletia a ideia de que os EUA se opunham à intervenção europeia nas Américas e buscavam exercer influência política e econômica na região.
Na América Latina, a independência das colônias espanholas e portuguesas foi resultado de lutas prolongadas. Países como Brasil, México, Argentina e Chile conquistaram autonomia política, mas continuaram enfrentando desafios econômicos e sociais. Muitas nações permaneceram dependentes das economias europeias.
Os EUA se tornaram parceiros comerciais importantes, influenciando o desenvolvimento de mercados e investimentos na América Latina. Ao mesmo tempo, buscaram expandir seu território e estabelecer hegemonia política, o que gerou tensões com países vizinhos.
A economia latino-americana no século XIX era predominantemente agrícola e exportadora de produtos tropicais, como café, açúcar e cacau. A industrialização era incipiente, reforçando a dependência das nações em relação às potências industriais europeias e aos EUA.
Assim, o século XIX na América foi marcado por independência política, mas também por relações desiguais de poder e comércio, que moldaram a dinâmica social e econômica da região.
Perguntas
O que estabelecia a Doutrina Monroe?
Que países conquistaram a independência na América Latina no século XIX?
Qual era o papel econômico dos EUA na América Latina?
Por que muitos países latino-americanos continuaram dependentes economicamente?
Como a economia latino-americana se organizava no século XIX?
Que tensões surgiram entre os EUA e países vizinhos?
Qual era o papel das exportações agrícolas na economia latino-americana?
Como a industrialização europeia afetou a América Latina?
Que desafios sociais enfrentaram os países recém-independentes?
Como o século XIX moldou a relação entre EUA e América Latina?
4. O imperialismo europeu e a partilha da África e da Ásia
No século XIX, as potências europeias intensificaram a ocupação de territórios na África e na Ásia, em um processo conhecido como imperialismo. Países como Inglaterra, França e Alemanha buscavam conquistar colônias para garantir acesso a recursos naturais, mercados consumidores e prestígio internacional.
A Conferência de Berlim, em 1884-1885, estabeleceu regras para a partilha da África, dividindo o continente entre as potências sem considerar a população local. Essa divisão impôs fronteiras artificiais, desrespeitando culturas, línguas e territórios históricos.
O imperialismo europeu se justificava por argumentos raciais e civilizatórios. Muitos europeus acreditavam que tinham a missão de “civilizar” os povos africanos e asiáticos, impondo a cultura, a religião e as instituições europeias.
A resistência local, no entanto, foi constante. Povos africanos e asiáticos organizaram guerras, rebeliões e formas de negociação para preservar sua autonomia e suas tradições. Mesmo diante da superioridade tecnológica europeia, muitas comunidades mantiveram sua identidade.
O imperialismo europeu transformou profundamente a geografia, a economia e a cultura de África e Ásia, gerando desigualdades que se refletem até hoje nas relações internacionais.
Perguntas
O que foi o imperialismo europeu no século XIX?
Quais países participaram da partilha da África?
O que definiu a Conferência de Berlim?
Por que as fronteiras africanas foram consideradas artificiais?
Qual era a justificativa “civilizatória” do imperialismo?
Como os povos africanos e asiáticos resistiram à dominação europeia?
Quais recursos naturais atraíam os europeus?
Como o imperialismo europeu afetou a cultura local?
Que consequências sociais o imperialismo trouxe para África e Ásia?
Por que o imperialismo gerou desigualdades globais?
5. Pensamento e cultura no século XIX: darwinismo e racismo
No século XIX, novas ideias científicas e filosóficas influenciaram a forma como os europeus viam o mundo. O darwinismo, baseado nas ideias de Charles Darwin, defendia a teoria da evolução das espécies e a seleção natural, explicando como os seres vivos se adaptam ao ambiente.
Infelizmente, essas ideias foram apropriadas de forma equivocada por correntes racistas, que argumentavam que algumas raças seriam superiores a outras. O racismo científico foi usado para justificar a escravidão, a colonização e a desigualdade social.
Essas teorias influenciaram a política, a economia e a cultura, reforçando a ideia de que povos colonizados precisavam ser “civilizados” e submetidos ao controle europeu. O discurso racista legitimava o imperialismo e a exploração das populações não europeias.
Ao mesmo tempo, surgiram movimentos intelectuais que questionavam essas ideias, defendendo direitos humanos e criticando as injustiças sociais. No entanto, o impacto do darwinismo mal interpretado e do racismo persistiu por décadas.
O século XIX mostra como a ciência e a cultura podem ser instrumentos de opressão ou de libertação, dependendo de como são compreendidas e aplicadas pela sociedade.
Perguntas
O que é darwinismo?
Como a teoria da evolução foi usada para justificar o racismo?
Que consequências sociais teve o racismo científico?
Como o racismo influenciou o imperialismo europeu?
Que ideias equivocadas surgiram a partir do darwinismo?
Quais movimentos questionaram essas ideias no século XIX?
Como a ciência pode ser usada de forma opressora?
Qual foi o impacto cultural do racismo no século XIX?
Que relação havia entre racismo e desigualdade social?
Como o pensamento científico afetou a política do século XIX?
6. O discurso civilizatório nas Américas, o silenciamento dos saberes indígenas e as formas de integração e destruição de comunidades e povos indígenas
Com a colonização das Américas e a expansão dos Estados nacionais, surgiu o discurso civilizatório, que defendia a ideia de que as sociedades indígenas eram “atrasadas” e precisavam ser integradas à cultura europeia. Esse discurso serviu para justificar a desapropriação de terras e a destruição de modos de vida.
Os saberes indígenas foram desvalorizados e muitas tradições foram proibidas ou invisibilizadas. Línguas, práticas agrícolas, rituais e sistemas políticos foram substituídos por costumes e instituições europeias.
A integração forçada provocou mudanças profundas na organização social e econômica das comunidades indígenas. Muitos povos foram deslocados, explorados e mortos, enquanto outros resistiram tentando manter suas culturas vivas.
As políticas civis e religiosas buscaram controlar a vida das populações indígenas, promovendo escolas, igrejas e trabalhos obrigatórios. Apesar da violência, os povos indígenas mantiveram formas de resistência cultural, espiritual e social.
O discurso civilizatório evidencia como o colonialismo e os Estados nacionais impuseram hierarquias culturais, silenciando populações inteiras e moldando desigualdades que persistem até hoje.
Perguntas
O que era o discurso civilizatório nas Américas?
Como os saberes indígenas foram tratados pelos colonizadores e Estados nacionais?
Que mudanças sociais os povos indígenas sofreram?
Quais práticas culturais foram invisibilizadas ou proibidas?
Como as escolas e igrejas participavam da integração forçada?
Que impactos econômicos sofreu a população indígena?
Como os povos indígenas resistiram culturalmente?
Por que o discurso civilizatório justificava a desapropriação de terras?
Que desigualdades atuais têm origem nesse período?
Como a destruição de comunidades indígenas afetou a diversidade cultural das Américas?
7. A resistência dos povos e comunidades indígenas diante da ofensiva civilizatória
Apesar da colonização e da imposição de normas europeias, os povos indígenas desenvolveram estratégias de resistência. Essas formas incluíram rebeliões armadas, fuga para áreas remotas, preservação de línguas e cultos, e a adaptação de tradições às novas circunstâncias.
Comunidades indígenas criaram redes de solidariedade, compartilhando conhecimentos sobre agricultura, saúde e organização social, garantindo a sobrevivência cultural frente às pressões externas.
A resistência também se manifestou na arte, na música, na literatura oral e na manutenção de rituais. Essas expressões reforçavam a identidade dos povos, transmitindo histórias e valores de geração em geração.
No século XIX e XX, movimentos indígenas começaram a buscar reconhecimento legal e direitos políticos, lutando contra a discriminação e pela demarcação de terras. Essa resistência combinou estratégias tradicionais e modernas.
A história da resistência indígena mostra que, mesmo diante de grandes desafios, as comunidades mantiveram sua autonomia, cultura e memória coletiva, contribuindo para a diversidade cultural das Américas.
Perguntas
Que formas de resistência os povos indígenas desenvolveram?
Como a preservação de línguas ajudou na resistência cultural?
De que forma as tradições foram adaptadas às novas circunstâncias?
Que importância tinham os rituais e cultos na resistência?
Como a solidariedade entre comunidades indígenas ajudou na sobrevivência cultural?
Que manifestações artísticas expressavam resistência?
Como movimentos indígenas modernos buscam direitos e reconhecimento?
Qual é a relação entre resistência indígena e identidade cultural?
Como os povos indígenas mantiveram sua memória coletiva?
Por que a resistência indígena é importante para a diversidade cultural das Américas?
ATIVIDADE AVALIATIVA DO DIA 7/11/25 (ESCOLA SÃO JOÃO)
Nome:
Turma: 8 ano
Trabalho de História (20pts)
Relacione corretamente a primeira coluna com a segunda.
(1) Dom Pedro II
(2) Golpe da Maioridade
(3) Lei Eusébio de Queiróz
(4) Partido Liberal
(5) Partido Conservador
(6) Café
(7) Látex (borracha)
(8) Inglaterra
( ) Proibiu o tráfico de pessoas escravizadas para o Brasil em 1850.
( ) Produto que se tornou a base da economia brasileira no século XIX.
( ) Monarca que governou o Brasil por quase 50 anos, consolidando o poder imperial.
( ) Acontecimento que antecipou a coroação de Dom Pedro II, aos 15 anos de idade.
( ) Partido que defendia maior autonomia das províncias e o fim do Poder Moderador.
( ) Partido que apoiava a centralização do poder nas mãos do imperador.
( ) Matéria-prima que impulsionou o crescimento das cidades de Belém e Manaus.
2. Por que a Inglaterra passou a pressionar os países da América Latina, incluindo o Brasil, contra o sistema escravista?
3. Quem foi o imperador que governou o Brasil durante o Segundo Reinado e com quantos anos ele assumiu o trono?
4. O que determinava a Lei Eusébio de Queiróz, promulgada em 1850?
5. Quais foram as principais consequências do desenvolvimento da economia cafeeira no Brasil?
Teste Oral – Atividade de Fixação
1. Qual foi o período correspondente ao Período Regencial?
2. Quais foram os tipos de regência no Brasil?
3. Cite duas mudanças realizadas pelo ato adicional 1834?
4. O que determinava a Lei Eusébio de Queiroz?
5. O que foi o golpe da Maioridade?
HISTÓRIA - 9º ANO
Os anos 1960: revolução cultural?
A ditadura civil-militar e os processos de resistência.
As questões indígena e negra e a ditadura.
O processo de redemocratização.
A Constituição de 1988 e a emancipação das cidadanias (analfabetos, indígenas, negros, jovens etc.)
A história recente do Brasil: transformações políticas, econômicas, sociais e culturais de 1989 aos dias atuais.
Os protagonismos da sociedade civil e as alterações da sociedade brasileira.
A questão da violência contra populações marginalizadas.
O Brasil e suas relações internacionais na era da globalização.
ASSUNTOS DO 9º ANO
1. Os anos 1960: revolução cultural?
A década de 1960 foi marcada por intensas transformações culturais, sociais e políticas em várias partes do mundo. Jovens, artistas e intelectuais questionavam normas tradicionais, defendiam liberdade de expressão e experimentavam novas formas de música, arte e comportamento. Esse período ficou conhecido como uma “revolução cultural” em muitos países.
No Brasil, as manifestações culturais também refletiam essas mudanças. A bossa nova, o cinema novo, o tropicalismo e a literatura contestatória mostravam novas perspectivas sobre a sociedade brasileira e seus problemas sociais. A cultura tornou-se uma forma de crítica e resistência.
A revolução cultural dos anos 1960 não se limitou à arte e à música. Movimentos estudantis, feministas e de defesa dos direitos civis nos Estados Unidos e em outros países pressionavam por mudanças políticas, maior liberdade e igualdade social.
Apesar das inovações, esse período também enfrentou resistência. Autoridades políticas e conservadores viam essas mudanças como ameaça à ordem estabelecida, resultando em conflitos ideológicos e repressão.
Os anos 1960 mostram como a cultura pode ser instrumento de transformação social e política, influenciando atitudes, valores e modos de vida, ao mesmo tempo em que revela tensões entre tradição e modernidade.
Perguntas
Por que os anos 1960 são chamados de revolução cultural?
Que mudanças ocorreram na música, cinema e literatura brasileira nesse período?
Como a juventude participou das transformações culturais?
Que movimentos sociais internacionais influenciaram os anos 1960?
Qual foi o papel da cultura como forma de crítica social?
Como autoridades políticas reagiram às mudanças culturais?
Que tensões existiam entre tradição e modernidade?
Como os movimentos culturais influenciaram o comportamento da sociedade?
Quais eram os principais ideais defendidos por jovens e intelectuais?
Por que a revolução cultural teve impacto político além da arte?
2. A ditadura civil-militar e os processos de resistência
Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu um regime ditatorial, liderado por militares, que restringiu direitos civis e políticos. A censura, a repressão a opositores e o controle sobre os meios de comunicação marcaram esse período.
Apesar da repressão, surgiram diferentes formas de resistência. Movimentos estudantis, sindicatos, organizações clandestinas e artistas criaram estratégias para contestar a ditadura, denunciar abusos e exigir democracia.
A repressão incluiu prisões, tortura, perseguição política e desaparecimento de opositores. Essas ações buscavam eliminar qualquer ameaça ao regime, mas também provocaram indignação e mobilização social.
A resistência cultural também teve papel importante. Canções de protesto, livros e peças de teatro questionavam o regime e mantinham viva a esperança de democracia, transmitindo mensagens de liberdade e cidadania.
O período da ditadura e a resistência mostraram a força da sociedade civil em lutar contra a opressão, defendendo direitos humanos e preparando o caminho para a redemocratização do país.
Perguntas
Quando ocorreu a ditadura civil-militar no Brasil?
Quais direitos foram restringidos durante o regime?
Que formas de repressão foram aplicadas contra opositores?
Quais grupos organizaram resistência ao regime?
Como a cultura ajudou a contestar a ditadura?
Que papel desempenharam os movimentos estudantis e sindicatos?
Por que a resistência foi importante para a redemocratização?
O que significa desaparecimento de opositores?
Como a censura afetou a sociedade brasileira?
Quais estratégias permitiram manter viva a esperança de democracia?
3. As questões indígena e negra e a ditadura
Durante a ditadura, populações indígenas e negras enfrentaram intensos processos de marginalização. A exploração de terras indígenas e políticas de assimilação desrespeitavam suas culturas, enquanto a população negra sofria com desigualdades históricas e raciais.
As políticas do regime buscavam integrar os indígenas de forma forçada à sociedade urbana e rural, desconsiderando seus modos de vida tradicionais. Comunidades negras, sobretudo nas periferias, enfrentavam pobreza, discriminação e exclusão social.
Apesar disso, surgiram movimentos de resistência e luta por direitos. Líderes indígenas e negras organizaram associações, debates e mobilizações, denunciando injustiças e reivindicando autonomia, respeito cultural e cidadania.
A ditadura também deixou marcas na memória coletiva, evidenciando a importância de políticas de reparação e de reconhecimento da diversidade étnica e cultural do Brasil.
O período mostra que, mesmo diante da repressão, a resistência das populações marginalizadas foi fundamental para promover direitos, afirmar identidades e fortalecer a cidadania.
Perguntas
Como a ditadura afetou populações indígenas e negras?
Que políticas afetaram os modos de vida indígenas?
Quais eram os desafios enfrentados pelas comunidades negras?
Que formas de resistência surgiram durante o regime?
Qual a importância das associações indígenas e negras?
Como a ditadura influenciou a cidadania dessas populações?
Que desigualdades históricas foram agravadas pelo regime?
Como a memória coletiva ajuda a compreender esse período?
Por que o respeito à diversidade cultural é importante?
Que lições sobre direitos humanos podem ser aprendidas?
4. O processo de redemocratização
A redemocratização no Brasil começou nos anos 1980, quando a sociedade civil pressionou por eleições diretas e pelo fim da repressão. Movimentos populares, partidos políticos e lideranças sociais desempenharam papel decisivo nesse processo.
O movimento “Diretas Já” destacou-se por mobilizar milhões de pessoas em favor do voto direto para presidente. Essa pressão ajudou a enfraquecer o regime militar e aproximar o país da democracia.
A constituição de 1988 foi um marco da redemocratização. Garantiu direitos civis, políticos e sociais, reconhecendo a cidadania plena e a igualdade entre todos os brasileiros.
O processo de transição demonstrou que a participação da sociedade é fundamental para consolidar a democracia e prevenir abusos de poder. O diálogo entre governo e população tornou-se essencial.
A redemocratização não significou fim de desafios, mas abriu caminho para um Brasil mais participativo, onde a cidadania é direito de todos, incluindo jovens, minorias e grupos marginalizados.
Perguntas
Quando começou o processo de redemocratização no Brasil?
Que movimentos sociais foram importantes nesse processo?
Qual foi o papel do movimento “Diretas Já”?
O que representou a Constituição de 1988?
Que direitos foram garantidos pela redemocratização?
Como a participação da sociedade fortaleceu a democracia?
Por que o diálogo entre governo e população é importante?
Que grupos se beneficiaram com a redemocratização?
O processo de redemocratização eliminou todos os problemas do país?
Como a sociedade civil influencia as mudanças políticas?
5. A Constituição de 1988 e a emancipação das cidadanias
A Constituição de 1988, conhecida como “Constituição Cidadã”, estabeleceu direitos fundamentais para todos os brasileiros. Ela reconheceu a igualdade de gênero, etnia e idade, buscando garantir proteção a grupos historicamente marginalizados, como analfabetos, indígenas, negros e jovens.
Além de direitos civis e políticos, a Constituição trouxe avanços sociais e econômicos, como acesso à educação, saúde, trabalho digno e participação política. Estabeleceu a democracia como princípio fundamental do país.
A emancipação da cidadania significou que mais pessoas poderiam participar das decisões políticas, votar e ser votadas, além de ter acesso a políticas públicas que promovem igualdade social.
O documento também reconheceu direitos específicos de populações indígenas, assegurando a posse de terras e o respeito à cultura. Para grupos marginalizados, a Constituição representou um avanço histórico na garantia de direitos e justiça social.
A Constituição de 1988 é, portanto, um marco da democracia brasileira, refletindo o esforço de superar desigualdades e promover cidadania plena para todos.
Perguntas
Por que a Constituição de 1988 é chamada de “Constituição Cidadã”?
Que direitos foram garantidos a grupos marginalizados?
Quais avanços sociais a Constituição trouxe?
O que significa emancipação da cidadania?
Como a Constituição ampliou a participação política?
Que direitos específicos foram assegurados aos povos indígenas?
Qual é a importância da igualdade de gênero, etnia e idade?
Como a Constituição contribuiu para justiça social?
Por que ela é considerada um marco da democracia?
Que desafios permanecem mesmo após a Constituição?
6. A história recente do Brasil: transformações políticas, econômicas, sociais e culturais de 1989 aos dias atuais
Desde 1989, o Brasil passou por profundas mudanças. Politicamente, consolidou-se a democracia, com eleições diretas e alternância de governos. Economicamente, enfrentou crises e implementou políticas de estabilização, como o Plano Real, que controlou a inflação.
Socialmente, o país ampliou acesso à educação, saúde e programas de combate à pobreza, embora desigualdades regionais e sociais persistam. Culturamente, houve valorização da diversidade, com fortalecimento das artes, da mídia e das manifestações populares.
O Brasil também se tornou mais presente no cenário internacional, participando de organismos globais e buscando cooperação em temas como economia, meio ambiente e direitos humanos.
Essas transformações mostram que a história recente é marcada por avanços e desafios. A participação social, políticas públicas e a economia global têm papel central na evolução do país.
Perguntas
Quais mudanças políticas ocorreram no Brasil desde 1989?
Qual foi o impacto do Plano Real na economia?
Que avanços sociais foram alcançados?
Como a cultura brasileira se fortaleceu nesse período?
Quais desigualdades ainda persistem?
Como o Brasil se inseriu no cenário internacional?
Que desafios econômicos o país enfrentou?
Qual é o papel da participação social nas transformações?
Como políticas públicas contribuíram para mudanças sociais?
Por que a história recente é marcada por avanços e desafios?
7. Os protagonismos da sociedade civil e as alterações da sociedade brasileira
A sociedade civil brasileira assumiu papel importante na luta por direitos e mudanças sociais. Movimentos sociais, associações e ONGs atuaram na educação, saúde, direitos humanos e políticas públicas, pressionando governos e influenciando decisões.
O protagonismo da sociedade civil permitiu avanços significativos, como a criação de conselhos, programas de inclusão e campanhas de conscientização. Essa participação fortaleceu a democracia e aproximou a população do poder público.
Além disso, movimentos culturais e ambientais também transformaram o país, valorizando diversidade, sustentabilidade e preservação do patrimônio histórico e natural.
A atuação da sociedade civil evidenciou que mudanças sociais não dependem apenas do Estado, mas da mobilização, organização e engajamento da população em torno de causas coletivas.
O fortalecimento da sociedade civil contribuiu para uma sociedade brasileira mais plural, participativa e consciente de seus direitos e responsabilidades.
Perguntas
O que é sociedade civil?
Como movimentos sociais influenciaram mudanças no Brasil?
Que áreas foram impactadas pela atuação da sociedade civil?
Por que o protagonismo da sociedade civil fortalece a democracia?
Como movimentos culturais e ambientais transformaram a sociedade?
Que mecanismos permitem à sociedade civil participar das decisões?
Por que a mobilização social é importante?
Como a sociedade civil contribuiu para inclusão social?
Qual a relação entre sociedade civil e políticas públicas?
Que mudanças foram alcançadas com o engajamento da população?
8. A questão da violência contra populações marginalizadas
A violência contra populações marginalizadas é um problema histórico e social no Brasil. Grupos como negros, indígenas, LGBTQIA+, pessoas pobres e moradores de periferias sofrem com discriminação, abusos e exclusão social.
Essa violência se manifesta de várias formas: agressões físicas, racismo estrutural, políticas públicas insuficientes, violência policial e precariedade no acesso a direitos básicos, como educação e saúde.
Apesar dos desafios, movimentos sociais, ONGs e lideranças comunitárias lutam por direitos, proteção e políticas de inclusão, denunciando injustiças e promovendo igualdade.
O enfrentamento da violência envolve mudanças estruturais, como educação, acesso à justiça, programas sociais e políticas públicas eficientes, que busquem garantir dignidade e cidadania.
O tema evidencia que a violência não é apenas individual, mas resultado de desigualdades históricas, exigindo participação coletiva e compromisso social para sua redução.
Perguntas
Quais grupos são mais vulneráveis à violência no Brasil?
Que formas de violência essas populações sofrem?
Como o racismo estrutural influencia a violência?
Qual o papel de movimentos sociais na denúncia de abusos?
Que medidas podem reduzir a violência contra grupos marginalizados?
Como políticas públicas contribuem para proteção social?
Por que a violência é considerada histórica e estrutural?
Qual é a relação entre desigualdade e violência?
Como a educação ajuda a combater a violência?
Que exemplos de participação coletiva podem enfrentar a violência?
9. O Brasil e suas relações internacionais na era da globalização
Na era da globalização, o Brasil ampliou sua inserção internacional. Participa de organismos multilaterais, como ONU, OMC e BRICS, buscando cooperação econômica, política e cultural. O país também mantém acordos comerciais e parcerias estratégicas.
A globalização trouxe oportunidades, como exportação de produtos, investimentos estrangeiros e intercâmbio cultural. No entanto, gerou desafios, como dependência econômica, desigualdades internas e vulnerabilidade a crises internacionais.
A política externa brasileira buscou fortalecer a presença regional na América Latina, promover integração e defender interesses nacionais em negociações globais.
Além da economia, o Brasil passou a se envolver em questões ambientais e sociais globais, participando de debates sobre clima, biodiversidade e direitos humanos.
O país enfrenta, assim, o desafio de equilibrar crescimento econômico, justiça social e protagonismo internacional em um mundo interconectado e competitivo.
Perguntas
Que organismos internacionais o Brasil participa na era da globalização?
Como a globalização trouxe oportunidades econômicas?
Que desafios internos surgiram com a globalização?
Qual é o papel do Brasil na América Latina?
Como a política externa busca defender interesses nacionais?
De que forma o Brasil participa de debates ambientais globais?
Que consequências da dependência econômica podem ocorrer?
Como intercâmbios culturais beneficiam o país?
Que equilíbrio o Brasil precisa buscar na globalização?
Por que a presença internacional é importante para o país?